quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

EPOPEIA 02 - EM LAVOS, FIGUEIRA DA FOZ - Por caminhos nunca dantes percorridos

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* * * * * * * * * * EPOPEIA* * * * * * * * * ***



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>>> Por caminhos nunca dantes percorridos
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>>>>>>>>>>>>>>02>>>>>>>>>>>>>>




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>>>Relato das férias de Leal e majosilveiro
por terras de Portugal
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>>>>>>>>>>>>Homenagem ao Leal
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>>Dedico a todos os fotógrafos no Panoramio
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/>>>>de João da mestra - majosilveiro




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>>>>>>EM LAVOS - FIGUEIRA DA FOZ



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Vida é dura como pedra,
Sem trabalho ela não medra.

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**I**
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É verão, Agosto em Portugal,
Inverno no Brasil, em mês igual,
Vem o Evaristo, a praias, a banhos,
É a saudade, chora, deixa seus ranhos.
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Quente está o tempo em Lavos,
Recentes amigos ali se foram juntar,
Sentados na pedra a conversar,
Qual franzinos velhinhos a recordar.
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E o Manuel ouve Evaristo,
Dizer que quer regressar,
Que está triste como Cristo,
Que para o Brasil quer voltar.
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Lá, deixou sua querida amada,
Não veio consigo a namorada,
De todos os anos da sua vida,
-Volto já; o bilhete também tem ida.
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Sentados em redor de mesa de madeira,
Algum se silenciar não havia maneira,
De estilo Português era a cadeira,
De traça, antiga, de boa madeira.
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Mobília antiga, de família, de Raiz,
Do tempo em que ainda era petiz,
Nostalgia remexe, aparece, silencia,
Vamos embora, amanhã é outro dia.

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**II**

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Bem sentados numa grande pedra,
Bate papo cresce, desenvolve, medra,
Sobre todo o tema, sobre toda a medra,
Que é a evolução dos países em que há crises.
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Um do Porto e outro de Santos,
Que todos os Santos nos valham,
Porque estes dois aqui só marralham;
Que o do Porto valha ao de Santos.
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Fogos, acidentes, crises,
Só conversas; não maldizes,
Incêndios, Verão, fogo, calor,
Que o de Santos valha a este estupor.
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Ele que acode a todo o bate papo,
A este não acode e diz – fogo eu não combato,
Ele que até é um rapaz porreiro,
Mas…, é que ele não é bombeiro.
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E medra a conversa sobre a medra,
Da política, dos políticos e governantes,
Chega, acabou, é política a todos os instantes,
Ponto final, que Deus nos valha…, e o de Santos.
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Chegou o Toninho do Mato Grosso,
Que por acaso é bem fininho,
Sorridente, cumprimenta, duas palavras,
Despedimo-nos num instantinho.

>
**III**

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Sentado na pedra todo o mundo está,
Uns adoram Cristo outros Alá,
Costado vergado a trabalhar,
Outros o vergam para rezar.
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Pedra é dura como vida,
Sentado em pedra é uma alegria,
Se for p´ra conversar a divertir,
Para castigo não quero ir.
>
Vida é dura como pedra,
Dói bater com o costado nela,
Nunca vivas na corda bamba,
O Brasil é da outra banda.
>
Tanto Português para lá foi,
Para construir a sua vida,
Anos e anos lá, muitos ficaram,
Alguns, nunca mais voltaram.
>
Vida é dura como pedra,
Sem trabalho ela não medra.
>
João da mestra


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majosilveiro

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