EPOPEIA PELO
MINHO
EM HOMENAGEM A UMA AMIGA
- NATACHA - DE
O percurso de
uma viagem pelo Minho, nos dias 10, 11, 12 e 13 de Maio de
2012
* DA VILA DO SOAJO, POR, ADRÃO, TIBO E ROUÇAS *
PANORAMICA PELA SERRA DO SOAJO
VISTA DO SOAJO SOBRE O LINDOSO
*
** ROUÇAS **
Pogoreira
Rosa sem adro,
Sem eira nem beira,
Que levas pela beira,
Teu cão e teu gado.
*
Rosa que vais,
Em pé descalço,
Que andas no encalço,
Dos teus animais.
*
Rosa sem adro,
Sem eira nem beira,
Que com teu gado,
Tinhas que ir para a feira.
*
Caminhando e tocando,
Com imensa vara;
Trilhos dobrando,
Animais, uma manada.
*
Na serra passas tua vida,
Ao sol, ao vento e à chuva,
Conduzindo teus animais,
De onde não sairás jamais.
*
Rosa sem adro,
Sem eira nem beira,
Hoje, nada tens,
És pogoreira.
*
João da mestra
XIV ADRÃO, TIBO, ROUÇAS E PENEDA
Segui para
Adrão e Tibo da Gavieira,
Passei a
Nossa Senhora da Paz,
Continuei
para Rouças,
Que todas as
aldeias são de Paz.
Truz, truz,
truz, truz,
Está em casa
alguém?
Nem
Rouceirinha nem rouceira,
Não está em
casa ninguém.
Bati à
porta, bati,
Mas
Rouceirinha não vi;
Queria
deixar mensagem de paz,
Fui por bem,
mas, fui incapaz.
Amigos em Rouças
*
Qualquer, arranja um amigo,
Qualquer, arranja um amigo,
Basta para isso querer,
*
Poderá estar sempre contigo,
Poderá estar sempre contigo,
O que lhe dará muito prazer.
*
Amigo arranjou amigo,
Amigo, amigo arranjou,
*
Um e outro falou,
Um e outro falou,
Amigo posou com amigo.
*
Figura típica da terra,
O Manuel, de Roussas é,
*
Conheceu, Manuel, que é,
Conheceu, Manuel, que é,
De Gaia e gostava de ser da serra.
/
João da mestra, em sentida homenagem ao Manuel da Cortinheira,
que, conheci em Rouças, no qual encontro fiz amizade com esta pessoa simples,
humilde e honesta. Fica a saudade. Abraço amigo; estejas com Deus.
Pastorela
*
Fui beber ao rio Peneda,
Água pura, cristalina,
Lá no fundo da vereda,
Encontrei amada minha.
*
Pogoreira, linda pastora,
Banhava-se pela aurora,
Encutete, na água fresca,
Qual delas a mais fresca agora!
*
Se a límpida água era fresca,
Do afluente rio Pomba,
Tornou mais fresca a pomba,
Pastora, pogoreira; refresca.
*
Me banhei no rio Peneda,
Depois de se lhe juntar o Pomba,
E de se lhe juntar o Gingiela;
À pogoreira, ao meu amor,
Eu se me fui juntar a ela.
*
João da mestra; na personagem de Alfredo
*
Encutete;
nua; mulher nua.
/
Rio
Peneda; atravessa parte da serra da Peneda, por Lamas de Mouro, Gavieira,
Rouços, Tibo, Tornos Brancos, Adrão, Soajo, até à albufeira do Lindoso.
/
Rio
Pomba e Rio Gingiela; afluentes do rio Peneda
*
*
Tu querias, meu atrevido,
Que eu estivesse contigo,
Vai tomar banho c´a cabra,
Lá na serra da Pedrada.
*
Ai eu sou o teu amor?
Meu grandessíssimo estupor,
E o que fazes agora no Porto,
Co´aquelas meninas de bonito corpo?
*
Eu sempre fui fresca, - toda eu -,
Não preciso de me banhar no Pomba,
Pensas que és o meu Romeu?
Não;!depois das noites que levas d´arromba!
*
Malvado, desgovernado, tarado,
A vigiar meninas donzelas,
Pensas que andas c´oas cabras,
Ou com algumas das tuas cadelas?
*
Vai p´ro Porto ou p´ra Coimbra,
Vai estudar seu burro,
Que eu sei mais que tu ainda;
*
Fico na minha serra de Ceida,
Pedrada e Outeiro Maior,
Da Peneda; são o meu amor.
*
João da mestra; na personagem de Rosa pogoreira
FOI A
HOMENAGEM À AMIGA NATACHA DE VISITA A PORTUGAL
Os Poemas;
https://sites.google.com/site/majosilveiro/viagem---epopeia-pelo-minho
OUTRAS PÁGINAS DE ROUÇAS E TIBO
BELEIRAL, ADRÃO, Nª Sª PAZ ATÉ SOAJO
http://majosilveiro.blogspot.pt/2011/06/beleiral-adrao-n-s-paz-na-serra-da.html
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